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São Paulo, 12-08-2012 - E a homenagem de hoje vai para os
pais Brasileiros e a todos os pais deste mundo. O certo seria lembrar dos
nossos pais todos os dias, mas, já que foi criado um dia especial para homenageá-los,
então fica aqui o meu abraço á todos os pais e, também aos filhos e filhas que
já não os tem presente neste mundo. Hoje, ao ver o meu filho e a minha filha
abraçando o pai, senti uma inveja saudável: um desejo de também poder abraçar o
meu pai e, talvez sentir as mesmas sensações que os meus filhos estavam
sentindo naquele momento. Olhando eles ali, abraçados, falando coisas que
parecia fazer cócegas em suas almas: pois, os risos eram tão fervorosos e
contagiantes que até eu senti o meu coração mais aquecido, acariciado e alegre.
E então, com a graça de Deus, diante daquela sena tão real e tão
"divina", eu pude não só me sentir honrada por está fazendo parte
daquele momento, mas também pude refletir e, sobretudo agradecer á Deus por
hoje eu está entendendo melhor quais são os verdadeiros valores de uma família.
Por eu está consciente das minhas responsabilidades, e com isso poder manter o equilíbrio
necessário para que esse carinho, respeito e amor que existe entre os meus
filhos e o pai seja cada vez mais recíproco e verdadeiro. Eu que não tive a
alegria de quando pequena também poder sentar sobre o colo do meu pai,
abraça-lo e lhe dizer o quanto o amava, fico de verdade emocionada quando vejo
esses momentos onde pai e filhos com amor, respeito e carinho se cumprimentam,
dialogam, sorriem e são felizes. Mas, sabemos que nem em toda família existe
essa aproximação, esse afeto, essa amizade entre pais e filhos. E é de fato
muito triste quando vemos e ouvimos por ai, as brigas, os desentendimentos e os
desrespeitos dos filhos para com os pais e vice-versa. Como eu disse: eu não
tive a alegria de ter uma aproximação maior com o meu pai, mas, ele era amado
sim; por mim e por todos lá de casa. Ele era epilético e, com o tempo as crises
iam ficando cada vez mais constantes. Por conta disso, ele ia ficando cada vez
mais reservado e quieto. Quando pequena eu não entendia muita coisa, ou seja:
varias vezes eu questionava a vida, querendo entender o porquê do meu pai ser
daquele jeito. Como eu disse: eu era pequena e, portanto, eu não só questionava
a vida, como também me entristecia. Hoje eu já sei lidar melhor com isso, mas,
isso não quer dizer que eu não sinta saudades. Sinto saudade do pai que eu tive
e do pai que ele não pode ser. Mas, contudo, sinto que, talvez eu não viesse a
ser essa pessoa que eu sou hoje, se o meu pai tivesse sido outro pai. Hoje eu
sei a importância de tudo isso que vivi. E é por essa e tantas outras emoções, experiências,
e amadurecimento que eu digo: Não devemos jamais nos desesperar, quando
sentirmos que algo em nossa vida não está sendo do jeito que achamos que
deveria ser. Nessas horas, o melhor a fazer é pedir que Deus nos der sabedoria
para melhor lidarmos com a situação. Deus nos ouve quando O buscamos com
sinceridade em nossos corações. Devemos amar e respeitar os nossos pais. E os
pais devem também ter carinho e muito cuidado com o que se diz para seus
filhos. Penso que o melhor presente para um pai, assim como também para um
filho, não é aquele presente que fora comprado e embrulhado num lindo papel,
mas, sim; o amor, o carinho, o respeito e, principalmente a presença. Dar um
presente ao pai é importante sim. Isso também faz parte do carinho, da atenção,
da dedicação que um filho tem pelo seu pai, mas, o que vale mais é a amizade, o
respeito, o amor, a sinceridade. Não é bonito e não é nada saudável quando um
pai ou um filho dar um presente querendo mostrar que está tudo bem, quando na
verdade, em seu intimo, em seu coração, existem magoas e desafetos que os fazem
ser assim: falsos, fingidos, dissimulados, gelados. E então percebemos que ai
não existe aquela palavrinha que tanto faz a diferença: Amizade. Os pais não
devem se mostrar para os filhos como sendo alguém que deve ser endeusado. Os
pais além de conselheiros devem ser também um ouvinte. Pais que só eles falam e
não deixam que seus filhos também dêem suas opiniões, sempre ocorre esse
desencontro; ou seja, os filhos acabam não compartilhando suas coisas, suas
opiniões, e suas ideias, por saberem que os seus pais não vão ter paciência e,
as vezes nem interesse nos assuntos que se referem aos jovens. É normal que os
jovens usem um linguajado mais rápido, curto e direto. Isso faz parte da idade
deles. Cabem aos pais com jeito, carinho e respeito, corrigirem determinadas
palavras que eles usam espontaneamente, sem querer ofender e, por também, achar
que é normal. Mas, enfim, vamos então desejar a todos um lindo dia e que Deus
nos conceda a cada dia mais, entendimento e sabedoria para então, podermos
continuar a nossa missão, o nosso compromisso, a nossa jornada aqui na terra.
Parabéns aos pais e que não esqueçamos jamais do nosso Pai maior: O nosso Pai
Celestial. Deus, o criador de tudo e de todos. A Ele, gloria e louvor; sempre!!
Jesus é o caminho... Amém!
*** Neusa Leon