... E então, hoje, 12/05/2013... Comemoram-se o dia das mães. E é com alegria, responsabilidade e emoção que digo: obrigada Deus por este presente em minha vida. Ser mãe é algo assim, extraordinário. Sim. Digo isso pois, quem já passou por essa experiência de engravidar e parir um filho(a), sabe quão grande é a emoção e a alegria ao ver em seus braços aquele serzinho de pele quentinha e macia, que acabara de sair de seu ventre. Aquele serzinho que momentos antes, se remexia, dava chutinhos e, você toda ansiosa, passava a mão sobre aquele relevo, imaginando o seu rostinho, corpinho e os demais momentos de alegria que, certamente iriam passar juntos. Sim. Deus é perfeito em tudo que faz e, relembrando tudo que vivi durante a gestação e a hora do parto, eu não poderia deixar de louvar, agradecer, amar e adorar á Ele; Deus: o nosso Pai Celestial. Quando digo, relembrando o que vivi na gestação e na hora do parto; eu não estou me referindo a problemas de saúde ou coisa assim desse tipo, pois, graças á Deus, as minhas duas gestações foram abençoadas: não tive nenhum problema grave com a minha saúde; mas, confesso: os primeiros meses de gestação, forma de fato, muito estressante. Isso se deu mais precisamente na minha primeira gestação que, além dos incômodos relacionados aos enjoos causados pelos odores, eu também fiquei um tanto sensível, carente e insegura. Mas, não era uma carência por falta de atenção da família ou algo assim parecido, mas, sim; uma insegurança por está vivenciando algo que de certa forma, era desconhecido, novo, e muito forte para mim. E de verdade era; pois quando eu parava pra pensar a maneira como uma criança chegava ao mundo e, considerando também o fato de que eu era como se dizem, mãe de primeira viagem: as dúvidas e a curiosidade me deixavam assim, bastante insegura, e, esta insegurança, penso eu que, se dava talvez, pelo fato de eu achar que ser mãe era algo tão espetacular, majestoso e ao mesmo tempo arriscado que, talvez, eu não fosse capaz de alcançar tamanha proeza. Mas, então, quando eu vi a enfermeira se aproximar de mim com aquele serzinho indefeso entre suas mãos e, colocando-o sobre o meu peito dizendo: aqui está o teu filho; abraça-o. Não pensei em outra coisa a não ser, milagre. E então, vendo-o, tocando-o, sentindo a maciez e o cheiro daquela pele, logo também, me conscientizei do tamanho da responsabilidade que Deus acabara de colocar em minhas mãos. E, embora, sabendo que a enfermeira estava ali diante de nós, em pé, esperando ouvir da minha boca palavras que com certeza ela já ouvira muitas vezes de outras mães, eu, porém, continuava em silêncio: amando-o, sem pronunciar nenhuma palavra. Sim, eu não encontrava nenhuma palavra para aquele mágico momento: aquele serzinho sobre o meu peito era tão delicado, puro e dependente que, naquele momento, o encontro e o contato de nossas peles era o bastante. Eu era a sua mãe e ele era o meu filho: bênção de Deus. E então, não só me senti honrada, mas, também percebi a grande responsabilidade que eu teria que ter dali para frente. Sim. Eu havia colocado um filho no mundo: um filho que fora amado antes mesmo de ser gerado. E é com muita alegria e emoção que hoje, dia das mães, sou abraçada por duas pessoas que tanto amo: meu filho e minha filha, presente de Deus!
É certo e já foi dito que dia das mães são todos os dias do ano, mas, já que
escolheram um dia especial para homenageá-las e paparicá-las, então, eu só
tenho que agradecer e comemorar. Parabéns para todas as mamães e futuras
mamães: biológicas e as de coração. Que Deus estenda a Sua mão sobre os nossos filhos e filhas,
livrando-os de todo o mal neste mundo... Que Ele nos ilumine e nos der
sabedoria para podermos guiar os nossos filhos e filhas no caminho do bem...
Feliz dia das mães!! *---*
Neusa***