quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Rosimêre, Rosa, Rosinha



Á vida tem lá seus mistérios
Nem tudo podemos resolver
Façamos o que está ao nosso alcance
Orar, rezar, e crer

O coração bateu
Os movimentos cessaram
Minhas lágrimas caíram
E em um último suspiro
Adeus!

Rosemeire, Rosa, Rosinha...
Minha irmãzinha
Ao seu lado me agachei
Ali fiquei
Vendo-a partir

Olhei para o copo em minha mão

O suco de laranja
Seu desjejum
Mas, ela não teve tempo
Porque a morte não deixou
Balbuciei...
Rosa, meu amor!

Não sei o tamanho da tua dor
Só sei que aqui dentro
Onde bate o meu coração
A dor é tão intensa
A saudade já é imensa

E então, logo se viu
O corpo sendo levado
Preso á um caixão
Antes tão solto,
tão jovem,
e tão belo

Mas, enfim
Faz parte da vida
Sempre que um se vai
A lacuna é inevitável
Dor inefável

Rosemeire, Rosa, Rosinha...
Minha irmãzinha
Doces momentos de alegria
Ao teu lado passei
E guardei
O teu sorriso amiudado
Tua paciência

Teu carinho

E a tua compreensão
Lhe tenho viva aqui
Em meu coração

*** Neusa Leon