Algo acontecia: perguntas eram feitas, respostas eram dadas, mas nada era concreto - e a incerteza persistia. Foi aí que um dia, em um determinado momento; mergulhei em mim... e querendo entender o que estava acontecendo; fui aos pouco me despindo:
Saudades,
alegrias,
perdas,
ganhos,
amor,
paixão,
perdão,
sonhos e ilusão.
Enfim; encontrei em mim, todos os sentimentos que eu havia encontrado em visitas anteriores, mas ainda assim; desconfiei que algo mais havia ali, pois senti que havia um certo bloqueio, algo muito secreto. Novamente em mim, fiz uma minuciosa análise. Mergulhei fundo... revi o passado, analisei o presente e desenhei o hipotético futuro. Foi aí que entendi, senti, e em voz alta exclamei: MEDO!
Ainda mergulhada em mim, conclui que: estando eu ciente do real descobrimento; o MEDO, não seria certo expulsá-lo por completo de mim; mas compreendi que algo de melhor poderia ser feito: uma transformação, ou seja, o tal medo poderia ser de uma certa forma lapidado, não, expulso, mas transformado. E então, a força do medo não seria mais tão forte assim, pois, o que antes era medo, passaria a ser cautela e atenção. O medo lapidado, não seria mais o causador de tantas renuncias em mim. E foi aí que, diante da conclusão, demoradamente sorri. Abracei a mim e cautelosamente segui.
Ainda mergulhada em mim, conclui que: estando eu ciente do real descobrimento; o MEDO, não seria certo expulsá-lo por completo de mim; mas compreendi que algo de melhor poderia ser feito: uma transformação, ou seja, o tal medo poderia ser de uma certa forma lapidado, não, expulso, mas transformado. E então, a força do medo não seria mais tão forte assim, pois, o que antes era medo, passaria a ser cautela e atenção. O medo lapidado, não seria mais o causador de tantas renuncias em mim. E foi aí que, diante da conclusão, demoradamente sorri. Abracei a mim e cautelosamente segui.
*** Neusa Leontina