terça-feira, 25 de outubro de 2011

Feliz *---*


Perdão, mas, preciso dizer: ando meio enjoada de tudo. E confesso: não foi assim tão de repente que isto me aconteceu; pois já faz alguns dias que eu venho pensando em deixar de querer coisas que eu achava que seriam importantes para mim, mas, sem entender, ou até mesmo fingindo não entender o porque, fui adiando: dando tempo ao tempo. Querendo talvez, ter a certeza de que o desapego, o abandono de algumas coisas que sonhei e idealizei poderiam ser jogadas fora: eliminadas  e para sempre esquecidas sem nenhum remorso. E se eu não me engano, pois, não foram poucas as vezes em que eu confundi sentimentos; hoje, agora, neste exato momento, sinto uma necessidade inconfundível de querer ser e ter somente aquilo que está de pleno acordo com a minha mente e o meu coração. E assim, desvio-me dos nós: dizendo sim para sim e não para não. Mas, perdão... ando meio enjoada. Lançarei fora todas as coisas que não me fazem bem: pois quero  ser feliz *---*

*** Neusa Leon    

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Momento - Saudades de Ti

Saudade...
Não sei se isto que agora sinto é saudade. Talvez seja apenas um mal-estar. Ou até mesmo uma ilusão, confusão: algo que a mente cria e que dizemos ser do coração. Ou talvez isto que agora sinto não seja somente saudade. Talvez seja preguiça, fuga, medo! Não sei... o que sei é que às vezes isto incomoda; derruba, dói, fico a deriva: me largo e me deixo, mas não esqueço.

Saudade...
Não sei se esta é a palavra certa. Mas, o meu coração está triste, minha alma chora, meus olhos fitam o chão, minha boca se fecha, mas a minha mente não desiste e insiste: o verdadeiro amor existe; penso em Ti.

Saudade...
Será esta a verdade? Ah! Quanta insensatez pensar assim; perdão! Como pude ainda duvidar? Sentimento que já dura há tantas horas, dias, meses, anos, não pode ser isto um engano. Já não sei mais o que pensar. Mas sinto que amo. Que me amas. Que estás próximo. E mesmo sabendo que é preciso melhorar cada vez mais para poder merecer a tua graça, ainda assim, á cada manhã renasce em mim uma nova esperança e com ela uma doce intuição: Estás em mim e eu estou em Ti.

Saudade...
Mas, como posso ter certeza se o que sinto é saudade? Não estaria a minha mente fértil instigando o meu coração á uma mórbida ilusão? Não! Isto que sinto é mais que uma saudade. È certeza. É amor. É vida! Sim, eu sei... não poderei estacar tal sentimento, pois, os meus pensamentos alado ao ar, vão de encontro aos teus, e assim nos unimos e nos fortalecemos na esperança no amor e na vida.

Saudade...
Sim. Estou certa disto. O que sinto não é um mal-estar, uma ilusão e nem confusão. Também não é preguiça, não é fuga e nem medo. É uma saudade dorida, mas, não é dor ferida. É o meu próprio existir. Porque Tu és a luz o caminho e a vida. E já não quero mais me iludir. Pois tenho certeza que a paz e a alegria que tanto quero só poderei encontrar perto de Ti. Sinto saudades e já não quero só pensar. Vou cantar aos ventos para que todos saibam o motivo da minha alegria: o verdadeiro amor. A certeza da Tua existência em mim brotou... e aqui estou com saudade de Ti, SENHOR!


*** Neusa Leontina

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A Dose Certa


Socorrrrrrroooo!!
Tenho pressa; meu estomago está fervendo, preciso escrever. Nada e a ninguém culpo além de mim mesma. Se meu estomago está assim; fui eu mesma que o provoquei, e facilitei. Não medi conseqüências e me deixei levar: emoções, adrenalina e tensão muscular. O grito preso na garganta, e a névoa negra das palavras não digeridas, se alojaram bem aqui: aqui, no interior do meu estomago. E dói. Dor local, estomacal. E se eu não me conhecesse: digo; se eu não estivesse vigilante de mim mesma, agora neste exato momento estaria eu indo á uma farmácia mais próxima, e me empanturrando de remédios. E com isto, eu não só estaria camuflando esta dor, mas também, causando outros problemas. Outras dores que nos leva a uma dependência, ingerindo cada vez mais preparos farmacológicos. Mas, não. Neste caso especificamente, devo buscar a cura dentro de mim mesma. Me assumindo e me perdoando. E confesso: me enraiveci sim; mas, ainda tive tempo de estancar o veneno que fora expelido por minhas atitudes impensadas. E o resultado de tudo isto não poderia ser diferente: dor estomacal. Esta queimação que, por meio destas sinceras e humildes palavras, vai aos poucos sendo reduzida e me deixando novamente livre para os meus afazeres cotidianos. E fica aqui a minha deixa: nem toda dor deve ser curada com preparos adquiridos em farmácias. Antes, porém, devemos averiguar os nossos passos: o que foi dito, ouvido e sentido. E somente a partir dai, é que podemos nos aplicar a dose certa. Dose encontrada dentro de nós mesmo. Dentre tantas, destacarei para o meu momento presente: a tolerância, a paciência e o perdão.

 *** Neusa Leon

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sonhos interrompidos...


E as coisas que eu não disse, adormeceram sem a esperança de um dia serem ouvidas: em mim; fica a dor das palavras não dita, do olhar incompreendido, e dos sonhos interrompidos. 

*** Neusa Leon