Olá!
Derrepente senti vontade de escrever algo. Vou começar falando assim: "Em sentido de dimensão natural somos todos iguais. E em sentido de dimensão singular, somos todos diferentes" - Sim, penso que na singularidade somos todos diferentes... Confesso: Antes eu sofria com isso, mas, hoje, eu já entendo bem melhor. Várias vezes me questionei: querendo entender porque os meus irmãos e minhas irmãs de sangue pensavam e agiam tão diferentes de mim. Hoje eu já não questiono tanto, pois sei que na íntegra, na singularidade, somos todos diferentes. O que não devemos fazer jamais é julgar ou querer forçar alguém a ser aquilo que ele não quer ser. Lembro-me da época em que morávamos com os meus pais. – Éramos cinco. Eu, minhas duas irmãs e meus dois irmãos. A minha irmã mais velha sonhava em casar ter filhos e ser dona de casa. A outra minha irmã (falecida) era uma pessoa tão especial que poucas vezes a ouvi desejar ou reclamar de alguma coisa. O meu irmão mais velho (falecido) se contentava com o que tinha. Meu irmão caçula tinha lá seus sonhos, mas, bem diferente dos meus.
- Eu, desde menina já pensava em estudar, viajar, trabalhar e ser independente.
- E aconteceu que, certa vez; ainda na minha adolescência: olhei para tudo e todos em minha volta e em silêncio confessei á Deus todos os meus anseios daquele momento. Foi ai que a sorte me visitou eu a abracei e segui.
- Passando-se alguns anos; eu já tendo conseguido emprego e moradia, voltei lá no interior e fiquei observando todo aquele movimento: - Minha irmã estava casada e tinha quatro filhos: sua vida se resumia em cozinhar, lavar, cuidar dos filhos e do marido. Meu irmão caçula estava sossegado: dividia o seu tempo trabalhando na roça e cuidando também da minha mãe. Ele havia se casado e mesmo quando soube que sua esposa não poderia lhe dar filhos; ele logo se contentou em criar um gato e um cachorro.
- E então Fiquei ali por algum tempo; observando e admirando o jeito de cada um, que, ao contrario de mim, para serem felizes, não precisaram ir muito longe: ali mesmo, na roça, na simplicidade eles encontravam a felicidade. - E ai entendi que; na singularidade, na íntegra; ninguém é exatamente igual a ninguém: assim como também; ninguém é de ninguém. Somos todos iguais e diferentes.
*** Neusa Leon
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