Olá!
Mais um ano novo que chega. Será que é mesmo um ano novo? Sei não viu - as vezes penso que novo foi o que passou, pois era um número á menos que este. Se olharmos por outro ângulo veremos que “este” de novo não tem nada: pois continuamos com os nossos velhos sonhos e ideias de felicidades ilusórias. Enfeitamos a casa, praças, ruas, e nos permitimos comer todas as guloseimas que evitamos no decorrer do ano. Compramos vestimentas novas e abraçamos á todos com um largo sorriso. Pronunciamos palavras bonitas, afetuosas e confortantes. Neste dia, nada nos incomoda. Nem mesmo aquele vizinho ou amigo que o achamos chato e barulhento, pois o abraçamos calorosamente e ficamos por algum tempo ouvindo suas piadas: e até rimos com euforia e em alto som, ou seja, “gargalhamos.” Pois é, tudo isto é o efeito alucinógeno dos nossos pensamentos que ficam cada vez mais incontroláveis por acharmos que a mudança de número irá transformar tudo num passe de mágica. Que um novo ano se inicia e com ele também uma nova pessoa seremos. Bom seria se fosse mesmo assim, mas com certeza não é. Pois, o ano mal começa e lá estamos nós: alguns quilos á mais e à consciência pesada por termos nos permitido tantas extravagâncias. Mas, alguns dias ou meses depois esquecemos à consciência e lá estamos nós de novo cometendo os mesmos erros. E é por estas e tantas outras coisas que eu não acho que o “ano novo” é de fato novo. Seria novo sim: se olhássemos para dentro de nós mesmo com um novo olhar. Se neste ano que se diz “novo” procurássemos nos conhecer melhor e, não só conhecermos, mas nos permitíssemos melhorar e renovar os nossos sentimentos. Deixar de ser hipócritas e ter a coragem de se enfrentar. Enxergando nossos defeitos, nossas fraquezas e aperfeiçoando o nosso verdadeiro eu. É preciso ser forte. Controlar os nossos desejos e pensamentos. Pois as vezes fazemos coisas impensadas, por impulso, ou simplesmente, para agradar alguém. Mas, podemos melhorar. Podemos nos renovar. Deixar os velhos hábitos para trás e assim viver de verdade um “Novo Ano”. E o mais importante: entender que acima de nós existe um Ser Superior, Deus; que está de braços aberto esperando por nós... mas, é preciso querer, sentir, e buscar. Poderemos sim, largar certos vícios; pois não nascemos com eles. Nascemos para ser felizes. E ser feliz é ser verdadeiro. É viver sem essas amarras: ódio, inveja, vícios, crueldade, intrigas, violência e falsidades. Pois tudo isto nos desconcerta e nos faz viver em um mundo de ilusão: de desunião com o nosso Pai Celestial.
*** Neusa Leon
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